Ser excelente par ao bem e inocentes para o mal, não ingênuos. Decidi iniciar uma jornada de aventuras com a leitura das obras do S. C. Lewis. Já em minha primeira impressão fui impactado com a maestria da narrativa. Ao mesmo tempo que se apresenta de forma simples e direta, este autor é capaz de capturar nossa atenção e inspirar nossa imaginação. Gostei da proposta na construção de personagens. Na forma como o autor apresenta crianças em uma aventura para cumprir uma missão, chama nossa atenção para enxergar o futura de toda uma geração. Na trama, vejo a postura dos adultos como os pais que deixam os filhos brincar no parque ou na praça. Apenas ficam de olho, e basta saber onde elas estão sorrindo. E isto é bom. É proporcionar a liberdade que nossas crianças precisam para brincar. A história também é mediada pela figura de animais, e uma, em especial, é expressa de forma imponente e segura para orientar o diálogo com a ideia de que força e inteligência devem conjugar o poder através da ética da vida, graça e amor. E, de certa forma a vida selvagem traz esse fascínio sobre determinadas forças que não temos controle, mas buscamos entender para lidar com seus impactos. A criatividade é incrível. Em o "Sobrinho do Mago", o autor sugere que há outros mundos além do nosso. Se pensar na existência destes mundos comparando com as sociedades, sugere-se que as pessoas participam na criação de seus espaços e é o comportamento delas que tornará a sociedade boa ou má. É simples: fazer o bem gera o bem. O respeito pode inspirar a mesma consideração como resposta. E, em minha opinião a tônica da história gira em torno de que somos responsáveis pelas nossa atitudes. Se trabalhamos para construir um mundo movido pela vida, paz e amor; este é um sinal que não medimos esforços para viver o bem. Aqui me detenho no conselho de que devemos ser excelentes para o bem e inocentes para o mal (Romanos 16:19).
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