Refletir a respeito do poder requer voltar à atenção
para a noção de tê-lo como conceito-chave. Esta noção traduz a ideia do poder
como dispositivo instrumental potencialmente capaz de abrir ou fechar
perspectivas em termos de alternativas e possibilitar tomadas de decisões a
efetivação de atos. A questão do poder se impõe sobre a noção de ser um
ponto de referência em torno do qual outros conceitos gravitam, e pensar no
poder como centro gravitacional no sentido de ser um centro de atração para o
qual as coisas tendem naturalmente ao ponto de estabelecer um núcleo cíclico de
relação, é atribuir ao poder o valor de princípio fundamental sobre o qual as
relações são criadas, constituídas, mantidas ou aprimoradas, ou mesmo
transformadas. E neste contexto, compreendo que a principal questão em torno do poder é assumi-lo sob a reflexão
de confrontar a nós mesmos como seres conscientes de nossa própria natureza em constante conflito com a essência do ser e a necessidade do ter. E, neste caso entendo que o que dará um maior potencial a este assunto é trata-lo sem perder de vista a perspectiva de contrapor a nossa
própria natureza humana em foco. Assim, se nossos motivos em torno das nossas relações se baseiam
nos significados entre o ser e o ter, orientados à uma convivência pacífica para com ambos, acredito que é esta uma opção em que este conviver é um convite para um cenário de um equilíbrio sob a
égide de uma vida repleta de graça e amor.
quinta-feira, 6 de março de 2014
quarta-feira, 5 de março de 2014
Avaliação
Penso que avaliar não é tarefa apenas de professor, corrigindo provas na escola, nem apenas de chefe, conferindo o perfil de candidatos a serem contratados ou promovidos para exercer uma função na empresa. Entendo que há, no mínimo, três tipos de avaliação as
quais somos submetidos no longo de nossas vidas: a avaliação familiar,
onde sob a tutela dos pais somos cuidadosamente conduzidos no desenvolvimento aos muitos de nossos primeiros passos; a avaliação social, que envolve desde os
primeiros anos na escola até envolvimento com a sociedade; e em fim a
avaliação pessoal, aquela que se dá no mundo particular de cada um onde ocorrem
as tomadas de decisão. Neste ponto, acredito que fica óbvio o quanto estes três tipos se entrelaçam e se misturam. Juntos fazem parte da nossa personalidade. Assim, avaliamos e somos avaliados, e de uma certa maneira convencionamos e amadurecemos nossos olhares. Afinal, nos enxergamos no olhar do próximo e identificamos nossa semelhança. Percebemos que não adianta ser carrasco de si nem tão pouco julgar os outros e esquecer que podemos ser julgados com a mesma medida.
terça-feira, 4 de março de 2014
Esperança
Gosto de pensar na esperança como a expectativa de
uma criança. Há um que de ingenuidade em razão da sensação de acreditar na
espera por um futuro melhor. Mas, o que pesa mesmo é o lado da inocência e
dinâmica de vida que a infância pode inspirar. A esperança não é uma espera qualquer, não se trata
de um cronograma racionalmente elaborado para se alcançar um objetivo. É algo
mais profundo do espírito humano, trata-se na verdade da liberdade de expressão e de ser capaz de lograr
o êxito de sonhar, de ter fé que algo muito bom está por vir.
Dica de Música CD e DVD Esperança do Diante do Trono.
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O Segredo das Pérolas
O segredo de uma pérola está nas
pessoas. É o valor que atribuímos aos objetos que os tornam valiosos. A
história está repleta de exemplos em que por causa de riquezas sangrentas
guerras foram travadas, buscas longínquas atrás de mapas de tesouros foram empreendidas.
E, em todas estas manifestações da expressão humana, me parece que a mesma
razão que atribuiu o valor de cada objeto, os inverteu em comparação da própria
mente que os concebeu, ou seja, pessoas que valorizaram mais coisas do que a si
mesmas e as outras pessoas.
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