Penso que avaliar não é tarefa apenas de professor, corrigindo provas na escola, nem apenas de chefe, conferindo o perfil de candidatos a serem contratados ou promovidos para exercer uma função na empresa. Entendo que há, no mínimo, três tipos de avaliação as
quais somos submetidos no longo de nossas vidas: a avaliação familiar,
onde sob a tutela dos pais somos cuidadosamente conduzidos no desenvolvimento aos muitos de nossos primeiros passos; a avaliação social, que envolve desde os
primeiros anos na escola até envolvimento com a sociedade; e em fim a
avaliação pessoal, aquela que se dá no mundo particular de cada um onde ocorrem
as tomadas de decisão. Neste ponto, acredito que fica óbvio o quanto estes três tipos se entrelaçam e se misturam. Juntos fazem parte da nossa personalidade. Assim, avaliamos e somos avaliados, e de uma certa maneira convencionamos e amadurecemos nossos olhares. Afinal, nos enxergamos no olhar do próximo e identificamos nossa semelhança. Percebemos que não adianta ser carrasco de si nem tão pouco julgar os outros e esquecer que podemos ser julgados com a mesma medida.
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