"O Poder da Palavra dos Pais", é um excelente livro conselheiro. Encontramos várias dicas, tanto sobre o comportamento dos filhos quanto dos pais. Entendemos que trata-se de um processo que envolve várias perspectivas. Não trata-se simplesmente de crianças levadas ou pais irritados. Há um histórico por trás destes hábitos e quanto mais cedo aprendemos a identificar, melhor é para tratar e cuidar da família.Após esta leitura a nossa visão da casa pode mudar. Temos a oportunidade de aprender a focar mais as coisas positivas e a reter a preciosa lição de abandonar àquele velho gesto em que o dedo indicador fica em riste apontando as falhas. Este gesto, na verdade, é agressivo, pois é uma forma de cutucar as feridas com críticas negativas, com isso, acaba criando apenas um cenário de dor e desconforto. Consequentemente, acaba esboçando um quadro desbotado pelo afastamento com ilustrações e pinturas de cores escurecidas pelas intrigas e sem a beleza e leveza de uma relação saudável.
Penso que deve haver um caminho mais simples para tornar os ambientes mais agradáveis. Podemos começar com pequenas sugestões em forma de elogios sinceros. Estes são fruto de uma observação atenta ao que os filhos fazem. Não adianta enganar e dizer, 'que bonitinho!' Não basta dá um tapinha no bumbum e achar que está tudo bem. O elegio tem que tocar na alma e para isso é necessário dedicar tempo e observar as crianças na mesma altura em que elas se encontram.
A princípio pode parecer difícil, mas a questão não se encontra em olhar para um rabisco e mentir dizendo que aquele emaranhado de traços embolados em nada se parecem com uma paisagem. O que precisamos saber é que a paisagem está na imaginação das crianças, desta forma, o segredo está aí. O segredo é saber com jeito perguntar o que ela desenhou. É dar liberdade para ela se explicar, deixar as crianças se expressarem e libertar seu imaginário. O que apresenta-se, inclusive, como uma oportunidade para elas desenvolverem suas habilidades na arte do diálogo, pois precisam refletir sobre o que elas mesmas fazem. Na verdade, a prática da observação e do ouvir conduzirá a entender melhor o que passa pela cabeça do filho, com isso os traços começam a se juntar cada vez mais num aspecto mais coerente. Com o tempo o desenho fica mais bonito, e à medida que os pais acompanham o progresso dos filhos, percebem que entre o a forma registrada e a paisagem observada pela criança, o que importa é a inspiração para dedicar e acreditar no trabalho realizado.
"O Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer muito bem" (Provérbios 3:12).
A princípio pode parecer difícil, mas a questão não se encontra em olhar para um rabisco e mentir dizendo que aquele emaranhado de traços embolados em nada se parecem com uma paisagem. O que precisamos saber é que a paisagem está na imaginação das crianças, desta forma, o segredo está aí. O segredo é saber com jeito perguntar o que ela desenhou. É dar liberdade para ela se explicar, deixar as crianças se expressarem e libertar seu imaginário. O que apresenta-se, inclusive, como uma oportunidade para elas desenvolverem suas habilidades na arte do diálogo, pois precisam refletir sobre o que elas mesmas fazem. Na verdade, a prática da observação e do ouvir conduzirá a entender melhor o que passa pela cabeça do filho, com isso os traços começam a se juntar cada vez mais num aspecto mais coerente. Com o tempo o desenho fica mais bonito, e à medida que os pais acompanham o progresso dos filhos, percebem que entre o a forma registrada e a paisagem observada pela criança, o que importa é a inspiração para dedicar e acreditar no trabalho realizado.
Escrito por: Gilberto
Martins.
Para reflexão:"O Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer muito bem" (Provérbios 3:12).
Referência:
Disponível em: < https://www.bibliaonline.com.br/nvi >
PIMENTEL, Elizabeth. O poder da palavra dos
pais. 4º Edição, 6º tiragem, 2005.
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