O fascínio pelo novo impulsiona nossa vida. Pela curiosidade somos atraídos para desbravar novos mundos. A curiosidade desperta em nós a necessidade de conhecimento que nos instiga a desvendar mistérios desde as profundezas dos oceanos aos limites do espaço. As potentes lentes da imaginação ampliam nosso raio de alcance de forma surpreendente. Os telescópios podem nos aproximar do que está longe para ser observado como se fosse de perto, tanto quanto um microscópio pode ampliar o que de perto parece invisível. No entanto, o autor Augusto Cury propõe uma nova perspectiva para olharmos para a vida. Começar a olhar para si e enxergar a construção do próprio EU. "A Fascinante Construção do Eu" a meu ver é um livro espécie lente de aumento que pode ampliar nossa compreensão de si com orientações simples. Olhar para si e perceber-se como uma imensa cidade com centro e periferia, pode a princípio assustar, mas este assombro, segundo este autor, é bom. A ideia de olhar para longe, observar objetos e estudar de tudo quanto possível não pode superar a ideia que devemos construir de si. Afinal, o que adiantaria conquistar um mundo e não encontrar-se nele? Por este olhar, o mais longe que talvez o EU deve ir, é para conhecer o mundo sem se excluir das relações que tornam este mundo, mundo: esposa, marido, família, amigos, irmãos.
Escrito por: Gilberto Martins.
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