Concordo que de gênio e louco todos temos um pouco. Será que temos mais de um que do outro? Existe uma dose certe que podemos absorver de cada um? Talvez a resposta para se encontrar equilíbrio na vida esteja em admitir que temos um tanto de cada. Quem já não pagou àquele mico e também não viveu seu momento de glória. Mais desafiador talvez seja admitir estar errado. Dependendo da situação pode até ser humilhante. Imagina ser corrigido na frente dos outros! Dependendo do nosso humor e dos envolvidos na sena pode, inclusive, ser traumático. Igualmente, se somos supervalorizados, podemos cair na armadilha de se engrandecer pelos excessos de elogios e pensar estar acima dos outros. Para os personagens apelidados de "Boquinha", que pensa que é um filósofo das ruas, e para o "Prefeito" que não se cansa de pedir votos mesmo que seja para eleições imaginárias; ambos não foram preservados de dores, contudo, aprenderam a tirar proveito das perdas e a conquistar as mais variadas plateias, foram capazes até de conquistar à atenção do "Mestre". Depois de ler que estes dois são capazes de fazer loucuras em nome da razão, na mesma proporção que atuam como gênios fazendo confusões. Daí, pensei que ainda há esperança, e na minha percepção, basta rever os amigos, família e voltar a estar perto de quem se ama.
"Em todo tempo ama o amigo e na angústia nasce um irmão. (Provérbios 17:17)
Escrito por: Gilberto Martins.
Referência:
CURY, Augusto. De gênio e louco todo mundo tem um pouco. São Paulo: Editora Academia de Inteligência, 2009.
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