quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Oração: Um diálogo repleto de paz

Este é um tempo propício para se resgatar o sentimento de esperança. Por mais que as previsões socioeconômicas do país indiquem o contrário. Penso que sempre é tempo para se buscar o melhor das pessoas. Uma dica é começar em nós mesmo, daí o primeiro passo é voltarmos para a solidão da meditação e reflexão. E momentos de oração são perfeitos para chamar nossa humanidade à atenção. Esta é uma dica excelente para gritarmos para nós mesmos do quanto precisamos voltarmos às nossas origens mais humanas e menos tecnológica. Precisamos nos revestir-se de sentimentos de paz, amor e encher a vida de inspiração. E uma forma de alcançar esta graça e dedicar algum tempo a sós. Não de um afastamento e isolamento de tudo e todos, muito pelo contrário, pois afinal acredito que a resposta para se viver bem está nos relacionamentos. De acordo com Augusto Cury (2006, p.  126), podemos compreender a oração como um diálogo de liberdade e espontaneidade que abre as portas dos céus. No livro "Os segredos do Pai-Nosso: a solidão de Deu" este autor propõe um estudo psicológico desta oração. Como ele mesmo aborda esta oração é uma caixa de segredos, e para abri-la, por incrível que pareça, a chave mestra ou códigos de segurança está no que a própria oração é, um diálogo. Penso que esta é uma excelente dica para tomarmos um novo rumo, e nos tornarmos mais aberto ao diálogo em casa, no trabalho, no clube de lazer, na associação de moradores; não importa a hora e local, mesmo dentro de um ônibus com um estranho pode ser uma grande oportunidade para ampliar nossa agenda de amigos. Quem sabe se tivermos mais apertos de mãos a comunicação não melhore?
 
Escrito por: Gilberto Martins.
Reflexão:

9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
10 Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
11 O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
12 E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
13 E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
 
Referência:
 
CURY, Augusto Jorge. Os segredos do Pai-Nosso. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/6> acesso em 07/01/2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário