domingo, 24 de abril de 2016

Deuterômio: Uma releitura da Lei


Releituras são necessárias. Retornar a um livro pelo prazer de lembrar sua história é surpreendente, pois não apenas recobra episódios já vistos, mas revelam passagens ocultas pela falta de atenção ou intensões não captadas pela interpretação. É a sensação de captar um novo elemento. É um treinamento para o coração polir sentimentos que já se tinham por lapidados. O que por esta percepção se revela atrativo em abrir nossos horizontes para revisões em nosso próprio comportamento.

Na prática deveríamos ter o hábito de lembrar das coisas feitas durante o dia e refletir sobre seus efeitos. Reler não por que esqueceu, mas exatamente para não esquecer; e mais, acentuar o que deve de fato ser guardado e praticado; descartado ou mesmo reprocessar o que requer revisões. Às vezes este gesto revelará, inclusive, a necessidade de voltar para alguém e pedir perdão que, por sinal, é uma excelente releitura para os relacionamentos.

sábado, 23 de abril de 2016

Dica de Leitura: 24 Horas em Lisboa: Quantas horas é preciso para amar alguém?

Romance em Lisboa
"24 Horas em Lisboa: Quantas horas é preciso para amar alguém?" é um conto de amor sobre dois jovens que se encontram pela primeira vez nesta linda capital. Só o lugar em si deveria ser suficiente para chamar nossa atenção pelo seu peso histórico. Entretanto, a proposta de se apropriar de uma atmosfera romântica compõe um panorama com uma sugestão que está muito além da ideia de ser apenas a construção do palco de mais um dos inúmeros relacionamentos possível de acontecerem neste lugar. Compreende muito mais do que as primeiras impressões podem suscitar em seu título. Longe de se tratar apenas de mais uma simples história de amor. O principal motivo encontra-se no fato de que a relação deste encontro é intermediada com maestria por uma linda narrativa com força para nos transportar para o lugar da história com a mesma emoção dos sentimentos vividos pelos personagens. Uma nota particular de realidade é retratada nos passos da Sarah, que não deixa de sonhar e acreditar, mas que como todos nós, precisará enfrentar os fatos, assumir uma postura e tomar uma decisão. Não adianta especular, há coisas que não basta agir só com a razão, bem como também não adiante deixar de lado o coração. O que fazer, então, LEIA!! Quem sabe você fique com uma impressão diferente da minha.
Escrito por: Gilberto Martins.
http://www.amazon.com.br/24-Hours-Lisbon-took-English-ebook/dp/B01DS8E68M?ie=UTF8&keywords=24%20hours%20in%20lisbon&qid=1459850611&ref_=sr_1_1&sr=8-1Aproveitem ainda a versão em Inglês. Vale a pena entrar nesta experiência com a perspectiva de uma nova abordagem. Não é nada fácil tentar falar uma mesma coisa num idioma diferente. Assim, confira as expressões e aproveite para se apaixonar por esta história como se estivesse fora do país.
 
Desde já parabenizo a autora Claudia Martins pelo excelente trabalho. Fiquei curioso para conhecer o "Diário de Sarah". Deus te abençoe neste projeto. Desejo sucesso!




Disponível em:  http://www.amazon.com.br/24-horas-Lisboa-Quantas-preciso-ebook/dp/B01CZFVJ3Y?ie=UTF8&*Version*=1&*entries*=0

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Números: O bom senso de um censo

http://reflexoesarquivisticas.blogspot.com.br/
Entre para esta contagem você também e tenha a experiência de ler Números. Há duas impressões que, a meu ver, compõe o quadro geral deste livro: a ordem necessária para servir e a dura realidade de um deserto.

O nome do livro sugere a ideia de uma contagem, mas a leitura revela os desafios da dura realidade do deserto ditando a marcha de um período da história deste povo. Segundo Myer Pearlman (1997), o livro de Números apresenta este título porque dispõe sobre dois censos do povo de Israel antes de entrar em Canaã, a terra prometida. Este autor aborda que o livro trata sobre a disposição e ordenação deste povo para servir a Deus, o Eterno. “O povo é numerado conforme as tribos e famílias, a cada tribo é designado o seu lugar no acampamento; a marcha e o acampamento são regulados com precisão militar; e no transporte do Tabernáculo cada levita tem a sua tarefa especial” (PEARLMAN, 1997, p. 32).

domingo, 3 de abril de 2016

Desventuras da Vida Cristã: um choque de realidade


O livro “Desventuras da vida cristão: as dificuldades existem, mas o final pode ser feliz” nos conduz a refletir sobre a vida como ela é. Esta obra apresenta uma fotografia da realidade da vida cristã. Adiversidades existem, mas há esperança. Na prática é uma vida sujeita as mesmas questões inerentes a quaisquer pessoas. O rótulo de crentes não os torna mais humanos, são pessoas e pronto. No entanto, há reflexões na obra de Philip Yancey e Tim Stafford que podem contribuir para responder algumas inquietações em relação à fé em Cristo.

Minha sugestão é comportamental. Talvez se pensarmos em nós mesmos como alunos na sala de aula dos dias, e pararmos para ouvir com atenção o mestre da vida; então, é possível que a busca por respostas aos desafios possam ser encarados como problemas ou provas cujas soluções encontram-se em nossa atitude de fé para com a vida tanto quanto da vida para com a nossa fé.