A política, para o povo, parece que cada vez mais tem sido confundida com políticos corruptos e sem respeito pelas leis que juraram seguir. Entretanto, tenho nutrido uma fé pela política, ainda que esta não apresente uma política pela fé. Aristóteles compreendia o homem como um ser vivo político. Com isto, podemos refletir que se o homem é um ser político, a política está no ser do homem, é um ser do homem. O ser humano pensa na cidade e vive na cidade porque a cidade está nele para ele viver. Assim, a cidade é um retrato, uma imagem deste ser que pensa nela. Uma vez que a cidade é idealizada, ela é vivida e absorvida no dia a dia pela ação ou omissão de ser a cidade. O que reflete a cidade de fora, então, é antes a cidade de dentro, sendo construída pela ação do ser que vive seu ideal de cidade, ou destruída pela omissão de quem não prevê que a cidade de fora ainda não é cidade por dentro, onde as bases do pensamento constrói da ideia a razão de ser. Com isso, compete aquele que tem em sua raiz do livre pensar, a liberdade para ser a própria cidade que sonha. Que sejam estes, sonhos de paz e vida, pois só assim viveremos uma cidade livre para sonhar.
Gilberto Martins
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