Uma leitura simples e objetiva para pensar se espiritualidade combina com o mundo corporativo. Cada empresa, tem em suas divisões, a composição de um corpo executivo que na prática representa sua estrutura e organização de forma hierárquica. O que indica claramente que os exemplos de negócios são baseados no paradigma da liderança. De uma forma geral, as empresas erguem suas diretrizes em três bases principais: pessoas, produtos e processos. O que alguns teóricos denominam de os 3 Ps. O que é patente neste tripé, é a importância deste conjunto para sustentar todo o negócio, e arrisco dizer que a haste e eixo principal para suportar e manter esta relação firme e erguida é a liderança; o que significa que o sucesso de uma instituição ainda encontra-se neste ponto chave. Assim, investir numa liderança deve consistir de conscientiza-la do significado do poder e orienta-la a ser capaz de influenciar positivamente em seu âmbito de atuação ao ponto de conquistar sua autoridade. Em "O monge e o Executivo: uma história sobre a essência da liderança", o autor, James C. Hunter, propõe este tipo de proposição para avaliarmos nossos comportamentos e perceber que "o amor é, o que o amor faz". Longe de uma proposta romântica. O pensamento na verdade se pauta na ideia de que não basta sentir; pois emoção e sentimentos não produzem resultados tangíveis se a conclusão é inação. É o mesmo significado de uma palavra sem vida que se traduz em dizer que a "fé sem obras, é morta". Por esta perspectiva, então, consideramos que, se ideias produzem produtos e processos, estes não existiriam sem as mentes que o originaram, são então, resultado das pessoas, sendo, portanto, as pessoas, objetos destes produtos e processos, resultados de seus afetos.
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