"É conversando que a gente se entende"! Depois de ler Paulo Freira, este ditado popular pode ser (re)ditado: é conversando que a gente se educa. Em "Pedagogia do Oprimido" a liberdade com responsabilidade é uma realidade plausível por meio da educação. Não mera impressão teórica, mas a captação da essência da necessidade de uma sociedade que comunga com sigo mesmo. Uma sociedade parceira em seu âmago. Comunidade mesmo. Construída com diálogo. Neste espaço o professor não é simples transmissor de comunicados, mas alguém que se utiliza dos meios de comunicação para tornar ideias como algo comum entre todos. Este é na prática reflexiva um professor-aluno, tanto quanto aluno-professor. Não se trata de um qualquer que dita as regras de cima para baixo. O que há é o diálogo. Ambos debatem, problematizam, e inconformados com as mazelas sociais, são capazes de reconhecer em si o opressor e criticá-lo. Daí traçam seus objetivos, se organizam, abrem suas frentes de trabalhos e assumem a responsabilidade de construir sua própria liberdade. Áh, e claro! Não podemos esquecer que, quando opressores QUISERAM escrever "teorias", apareceram Hitleres; mas quando Educadores escreveram cartas de amor à humanidade deram suas vidas por ela, e emergiram líderes: Abraham Lincoln, Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Jesus Cristo.
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