A educação liberta tanto quanto a liberdade educa. Não nascemos sabendo das coisas. Ocorre é que a medida que crescemos aprendemos e aos poucos caminhados movidos pelas pernas de nossa vontade e necessidade. Daí em diante os desafios são expressos pela busca de aventuras que trazem a sensação de liberdade e com ela a liberalidade do poder fazer. Entretanto, neste percurso também situa-se algo mais. A responsabilidade se impõe como um sinal de que as consequências são inevitáveis. E aqui reside a experiência. A experiência não deve morar além mar. Para além de ser apenas um simples acúmulo de vivências, a experiência deve agregar ao aprendizado a consciência crítica capaz de refletir que a liberdade pode e deve ser estudada para ser vivida com sabedoria. Ao ler "Educação como prática da liberdade", entendo que Paulo Freire nos convida à promover a libertação de uma educação. Seu objetivo é orientar no desenvolvimento para a formação de uma consciência crítica da realidade. É tornar cada pessoa uma mediadora potencialmente fluente e influente em seu ambiente, e assim, comportar-se como transformadoras de seu universo natural ao mundo cultural de sua existência.
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