sábado, 11 de junho de 2016

A chave da memória para abrir as portas da inteligência


Tudo que somos encontra-se registrado em nossa mente. Somos um complexo universo formado por milhares de pensamentos. Você não fica impressionado como determinadas situações recobram a tua memória e lhe provocam as emoções? E quando você enfrenta situações de estresse, por acaso fica bloqueado diante dos conflitos? O que fazer nestas horas? Como expandir e ter acesso aos pensamentos para lidar bem com estas circunstâncias? Como chegar às informações arquivadas em nossa mente quando precisamos delas?
O médico psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor Augusto Cury tem algumas recomendações a este respeito. Ele nos aconselha a cuidar bem de nosso maior patrimônio, nossa mente. E dando início ao treinamento para seguir esta orientação penso que devemos nos atentar para um de seus alertas, e aproveito para deixar uma provocação relacionada ao assunto sobre esta gama de informações que temos disponíveis na atualidade.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Josué: a força de um nome

 
O nome de uma pessoa é a pessoa. Neste caso o óbvio deve ser dito, não é pecado. Faça exercício e diga um nome de alguém que você conhece. O que te vem a mente, um rosto? Basta mencionar o nome para lembrarmos da fisionomia de alguém, esboçar um comentário sobre o que a mesma fez ou considerar algo de seu caráter. Quem nunca se deparou com a expressão: “isso é a cara de... ele... ela”? Você mesmo tem uma relação muito forte com seu nome. Talvez você não tenha se dado conta ainda, mas sempre que alguém chama pelo seu nome, você para tudo e olha. Você pode ser chamado de repente na rua por um desconhecido, mas ouvir o seu nome te faz olhar, para só então, você se dar conta de ser outra pessoa, não é você, tem seu nome, foi engano, mas a confusão já passou é de fato outra pessoa.

domingo, 15 de maio de 2016

Relacionamentos: amigos e família conciliados pelo princípio do amor

http://reflexoesarquivisticas.blogspot.com.br/?_sm_au_=iHVjW5Wt7q35Nkr8

Os relacionamentos são o reflexo mais realista de nossa necessidade de conviver com pessoas. Relacionamentos são, em nossa alma, a expressão do valor do quanto é bom ter amigos, amar e ser amado. É uma espécie de revelação da relação entre quem somos ou podemos ser em nossas interações interpessoais.
Pegue seu álbum de fotografias da família. Não tem! Por favor, não fique frutado! Pode ser uma foto de amigos, vizinhos, pessoas com quem convive ou conviveu, etc. Observe que as imagens podem suscitar sentimentos e recobrar lembranças, que talvez já haviam sido dadas como perdidas. Neste momento, o sentido saudosista pode discorrer em algumas sensações neste exercício e demostrar que você ainda precisa aprender a lidar com perdas ou decepções, no entanto, uma coisa é certa, o que dá sentido a esta galeria de fotos e as tornam documentos, é o tratamento que você dedica a elas. Não é atoa que são guardadas como um tesouro. Cuidadosamente são mantidas nas páginas de sua agenda ou numa caixa de sapatos ornamentada com um papel de presente que você caprichosamente escolheu para destacar estes objetos. Este ato comprova o valor que você atribui sobre estas memórias, não são meras fotos ou recortes de jornais, são pessoas que, de algum momento em diante, passaram a ser parte de sua história.

domingo, 24 de abril de 2016

Deuterômio: Uma releitura da Lei


Releituras são necessárias. Retornar a um livro pelo prazer de lembrar sua história é surpreendente, pois não apenas recobra episódios já vistos, mas revelam passagens ocultas pela falta de atenção ou intensões não captadas pela interpretação. É a sensação de captar um novo elemento. É um treinamento para o coração polir sentimentos que já se tinham por lapidados. O que por esta percepção se revela atrativo em abrir nossos horizontes para revisões em nosso próprio comportamento.

Na prática deveríamos ter o hábito de lembrar das coisas feitas durante o dia e refletir sobre seus efeitos. Reler não por que esqueceu, mas exatamente para não esquecer; e mais, acentuar o que deve de fato ser guardado e praticado; descartado ou mesmo reprocessar o que requer revisões. Às vezes este gesto revelará, inclusive, a necessidade de voltar para alguém e pedir perdão que, por sinal, é uma excelente releitura para os relacionamentos.

sábado, 23 de abril de 2016

Dica de Leitura: 24 Horas em Lisboa: Quantas horas é preciso para amar alguém?

Romance em Lisboa
"24 Horas em Lisboa: Quantas horas é preciso para amar alguém?" é um conto de amor sobre dois jovens que se encontram pela primeira vez nesta linda capital. Só o lugar em si deveria ser suficiente para chamar nossa atenção pelo seu peso histórico. Entretanto, a proposta de se apropriar de uma atmosfera romântica compõe um panorama com uma sugestão que está muito além da ideia de ser apenas a construção do palco de mais um dos inúmeros relacionamentos possível de acontecerem neste lugar. Compreende muito mais do que as primeiras impressões podem suscitar em seu título. Longe de se tratar apenas de mais uma simples história de amor. O principal motivo encontra-se no fato de que a relação deste encontro é intermediada com maestria por uma linda narrativa com força para nos transportar para o lugar da história com a mesma emoção dos sentimentos vividos pelos personagens. Uma nota particular de realidade é retratada nos passos da Sarah, que não deixa de sonhar e acreditar, mas que como todos nós, precisará enfrentar os fatos, assumir uma postura e tomar uma decisão. Não adianta especular, há coisas que não basta agir só com a razão, bem como também não adiante deixar de lado o coração. O que fazer, então, LEIA!! Quem sabe você fique com uma impressão diferente da minha.
Escrito por: Gilberto Martins.
http://www.amazon.com.br/24-Hours-Lisbon-took-English-ebook/dp/B01DS8E68M?ie=UTF8&keywords=24%20hours%20in%20lisbon&qid=1459850611&ref_=sr_1_1&sr=8-1Aproveitem ainda a versão em Inglês. Vale a pena entrar nesta experiência com a perspectiva de uma nova abordagem. Não é nada fácil tentar falar uma mesma coisa num idioma diferente. Assim, confira as expressões e aproveite para se apaixonar por esta história como se estivesse fora do país.
 
Desde já parabenizo a autora Claudia Martins pelo excelente trabalho. Fiquei curioso para conhecer o "Diário de Sarah". Deus te abençoe neste projeto. Desejo sucesso!




Disponível em:  http://www.amazon.com.br/24-horas-Lisboa-Quantas-preciso-ebook/dp/B01CZFVJ3Y?ie=UTF8&*Version*=1&*entries*=0

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Números: O bom senso de um censo

http://reflexoesarquivisticas.blogspot.com.br/
Entre para esta contagem você também e tenha a experiência de ler Números. Há duas impressões que, a meu ver, compõe o quadro geral deste livro: a ordem necessária para servir e a dura realidade de um deserto.

O nome do livro sugere a ideia de uma contagem, mas a leitura revela os desafios da dura realidade do deserto ditando a marcha de um período da história deste povo. Segundo Myer Pearlman (1997), o livro de Números apresenta este título porque dispõe sobre dois censos do povo de Israel antes de entrar em Canaã, a terra prometida. Este autor aborda que o livro trata sobre a disposição e ordenação deste povo para servir a Deus, o Eterno. “O povo é numerado conforme as tribos e famílias, a cada tribo é designado o seu lugar no acampamento; a marcha e o acampamento são regulados com precisão militar; e no transporte do Tabernáculo cada levita tem a sua tarefa especial” (PEARLMAN, 1997, p. 32).

domingo, 3 de abril de 2016

Desventuras da Vida Cristã: um choque de realidade


O livro “Desventuras da vida cristão: as dificuldades existem, mas o final pode ser feliz” nos conduz a refletir sobre a vida como ela é. Esta obra apresenta uma fotografia da realidade da vida cristã. Adiversidades existem, mas há esperança. Na prática é uma vida sujeita as mesmas questões inerentes a quaisquer pessoas. O rótulo de crentes não os torna mais humanos, são pessoas e pronto. No entanto, há reflexões na obra de Philip Yancey e Tim Stafford que podem contribuir para responder algumas inquietações em relação à fé em Cristo.

Minha sugestão é comportamental. Talvez se pensarmos em nós mesmos como alunos na sala de aula dos dias, e pararmos para ouvir com atenção o mestre da vida; então, é possível que a busca por respostas aos desafios possam ser encarados como problemas ou provas cujas soluções encontram-se em nossa atitude de fé para com a vida tanto quanto da vida para com a nossa fé.

domingo, 27 de março de 2016

A oferta de paz e amor

Continuando a maratona de Leitura da Bíblia, falarei um pouco de Levítico. Segundo Myer Perlman (1997, p. 27), este livro leva este nome “pelo fato de ser um registro de leis referentes aos levitas e seu serviço”. Levítico compõem-se com orientações de como se aproximar de Deus através da adoração e manter esta comunhão. Segundo Myer Perlman (1997), o acesso a Deus tinha como exigência a santidade do adorador o qual deveria ser exemplo e dedicar-se nesta função através de sua consagração diária. Atualmente podemos associar esta função como um ofício constituído por princípios, mas não só apenas éticos e imbuído de preceitos legais para seguir, mas principalmente espirituais. 

Convém, é claro, ressaltar que, a tônica deste livro é eminentemente espiritual. São práticas e costumes que deveriam ser realizados por pessoas portadoras de um caráter ilibado. Estas deveriam portar-se de um genuíno sentimento de amor à obra e serem munidas do compromisso de intermediar a relação entre Deus e o povo. Atualmente, encontramos pastores, padres, rabinos, conselheiros, pessoas que exercem funções equivalentes a estas. Pode se dizer que há pessoas que trabalham para Deus abençoando outras, ou, que trabalham para outros dedicando-se em trabalhar para Deus. O objetivo é servir a Deus. E neste ponto compreendemos onde se insere as ofertas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Êxodo: uma saída radical


O livro de Êxodo apresenta o nascimento de um povo e os alicerces da construção de uma nação. Da escravidão à liberdade. Dos trabalhos forçados para a livre iniciativa. Das obrigações impostas pelos trabalhos escravistas no enriquecimento de terceiros para a formação de vínculos familiares na construção das bases sólidas de investimentos voltados para a posse de suas próprias casas.

A palavra “êxodo” provém do grego e significa sair. Na escola nos acostumamos a ouvir a expressão “êxodo rural” que retratar a saída das pessoas do campo para a cidade ou Centros considerados “Cidades Grandes” por dispor de oportunidades de empregos. E de fato quando observamos determinadas regiões, principalmente no Brasil, podemos conferir o que nos livros de geografia chamam de distribuição desigual da riqueza do país. Este, por exemplo, é um dos principais fatores como indicativo do motivo para ocorrência das migrações entre Estados e Regiões.

O poder da palavra dos pais expresso num desenho de criança

"O Poder da Palavra dos Pais", é um excelente livro conselheiro. Encontramos várias dicas, tanto sobre o comportamento dos filhos quanto dos pais. Entendemos que trata-se de um processo que envolve várias perspectivas. Não trata-se simplesmente de crianças levadas ou pais irritados. Há um histórico por trás destes hábitos e quanto mais cedo aprendemos a identificar, melhor é para tratar e cuidar da família.

Após esta leitura a nossa visão da casa pode mudar. Temos a oportunidade de aprender a focar mais as coisas positivas e a reter a preciosa lição de abandonar àquele velho gesto em que o dedo indicador fica em riste apontando as falhas. Este gesto, na verdade, é agressivo, pois é uma forma de cutucar as feridas com críticas negativas, com isso, acaba criando apenas um cenário de dor e desconforto. Consequentemente, acaba esboçando um quadro desbotado pelo afastamento com ilustrações e pinturas de cores escurecidas pelas intrigas e sem a beleza e leveza de uma relação saudável.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Gênesis: Uma luz para começar o mundo

Com esta postagem dou a partida na leitura da Bíblia. Pretendo considerar aqui o início da marcha na leitura da Bíblia com o Gênesis. Neste livro damos nossos primeiros passos nesta jornada de meditação espiritual. O objetivo desta viagem é buscar ensinamentos práticos para vida diária. Pretendo compartilhar lições que eu possa experimentar no meu convívio com a família e amigos.
 
Segundo encontramos na Bíblia a origem de todas as coisas está na Palavra de Deus. Aqui está a gênesis de tudo. Neste livro está escrito sobre o princípio da vida e não apenas como a conhecemos numa perspectiva natural, mas ultrapassa as margens de nossa razão e aborda assuntos de natureza sobrenatural. E neste ponto, tocamos numa problemática pessoal, pois retrata um tratamento de fé. É uma questão de fé considerar que o começo de tudo que existe, quer visível ou invisível, está em Deus. Pode parecer loucura, mas como é uma questão de fé, é, portanto, pessoal. Assim, fica a seu critério acreditar e confiar no que ler.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Tomando distância para ouvir o silêncio do Planeta

Ficção e aventura num ambiente de mistério. Minha primeira impressão em “Além do Planeta Silencioso” é sobre a capacidade de C.S. Lewis chamar nossa atenção para refletir sobre o nosso próprio mundo, mas de fora dele. Dá para sentir-se enganado e sequestrado juntamente com o protagonista da história Elwin Ransom e viajar até ao ponto de enxergar o nosso potencial de conduzir nosso planeta à decadência. Nesta perspectiva podemos prescrutar os pensamentos deste autor contemporâneo à Segunda Gerra, pois não há como não olhar para esta calamidade humana e não buscar beleza num mundo diferente. A intolerância pode ser capaz de gerar o horror e a opressão de uma guerra devastadora. Entretanto, o que na verdade não podemos tolerar é a falta de respeito, preconceitos, dentre os diversos sentimentos que nos separam ao invés de nos reunir como comunidade independente de nossas diferenças.
 
Por alguma razão nosso mundo tornou-se silencioso. Claro que você precisará ler para descobrir. Mas possivelmente este silêncio se apresenta como um clamor desta terra para resgatarmos nossa humanidade através de atitudes assertivas. Estas atitudes devem compor nossa busca por um mundo melhor, e quanto a isto, não há dúvida, é praticar o bem. No entanto, minha interrogação a este respeito seria: porque ir para tão longe para resgatar o amor ao próximo?

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A Bíblia: Meu desafio de Leitura

Ler a Bíblia toda este ano é o desafio. Darei início aqui no Blog a uma jornada de reflexão. É uma leitura que pretendo completar no final de 2016. Meu objetivo é devocional. E por isso pretendo realizar uma espécie de jornada espiritual. Serão meditações diárias e no fim de cada livro compartilharei minhas impressões pessoais.
 
Quero navegar nestas águas como um bom leitor. Parar para vislumbrar a vista, mergulhar nas áreas mais profundas e saciar minha sede de Deus. Claro que não pretendo fazer esta jornada sozinho. Trago comigo um sentimento pessoal de fé em Jesus. Na verdade, os exemplos de Jesus são suficiente para confiarmos em sua companhia. E entender e seguir seus atos de amor é o desafio nesta leitura.
 
A Bíblia é o livro mais incrível já escrito pela história da humanidade. É uma leitura desafiadora, mas enriquecedora. O meu resumo pessoal sobre este Livro dos Livros é que trata-se de uma história de amor de um Pai para com seus filhos. Encontramos Deus desde o início indicando o caminho para o ser humano seguir, e em Jesus seus propósitos são completados "porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).
 
Os teólogos indicam esta passagem de "João 3:16" como a mensagem central da Bíblia. Daí pretendo verificar se há conexão sob esta perspectiva para com as diversas histórias distribuídas num total de 66 livros divididos entre o Antigo e novo Testamento.

Pelo que já comecei a perceber, acredito que o princípio norteador para esta leitura, é fixar-se na premissa dos relacionamentos interpessoais. Assim, espero encontrar as melhores formas para continuar desfrutando a graça de se viver em família e aprender a cativar mais pessoas para converter-me deste meu mundinho particular, e então, ser capaz de ampliar meus horizontes num universo repleto de amigos.

Para todos aqueles que quiserem compartilhar desta leitura, sintam-se a vontade para comentar.

Escrito por: Gilberto Martins.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Oração: Um diálogo repleto de paz

Este é um tempo propício para se resgatar o sentimento de esperança. Por mais que as previsões socioeconômicas do país indiquem o contrário. Penso que sempre é tempo para se buscar o melhor das pessoas. Uma dica é começar em nós mesmo, daí o primeiro passo é voltarmos para a solidão da meditação e reflexão. E momentos de oração são perfeitos para chamar nossa humanidade à atenção. Esta é uma dica excelente para gritarmos para nós mesmos do quanto precisamos voltarmos às nossas origens mais humanas e menos tecnológica. Precisamos nos revestir-se de sentimentos de paz, amor e encher a vida de inspiração. E uma forma de alcançar esta graça e dedicar algum tempo a sós. Não de um afastamento e isolamento de tudo e todos, muito pelo contrário, pois afinal acredito que a resposta para se viver bem está nos relacionamentos. De acordo com Augusto Cury (2006, p.  126), podemos compreender a oração como um diálogo de liberdade e espontaneidade que abre as portas dos céus. No livro "Os segredos do Pai-Nosso: a solidão de Deu" este autor propõe um estudo psicológico desta oração. Como ele mesmo aborda esta oração é uma caixa de segredos, e para abri-la, por incrível que pareça, a chave mestra ou códigos de segurança está no que a própria oração é, um diálogo. Penso que esta é uma excelente dica para tomarmos um novo rumo, e nos tornarmos mais aberto ao diálogo em casa, no trabalho, no clube de lazer, na associação de moradores; não importa a hora e local, mesmo dentro de um ônibus com um estranho pode ser uma grande oportunidade para ampliar nossa agenda de amigos. Quem sabe se tivermos mais apertos de mãos a comunicação não melhore?
 
Escrito por: Gilberto Martins.
Reflexão:

9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
10 Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
11 O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
12 E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
13 E não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.
 
Referência:
 
CURY, Augusto Jorge. Os segredos do Pai-Nosso. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/6> acesso em 07/01/2016.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Livros amigos

Quem mergulha num mar de livros precisa aprender a nadar em conhecimento para não se afogar em informação. O segredo consiste em respirar. Penso que respirar na leitura é emergir para reflexão. E esta reflexão é um diálogo com os autores. Cada leitura nos instiga e não adianta desfolhar e sangrar os livros desesperados por não concordar com ideias contrárias a sua. Não podemos deixar sufocar nossa razão e perder o ponto de vista de que cada um tem direito à uma escolha e responde por ela. O aconselhável é folhear página a página, questionar e formar à sua opinião. Engolir terra é coisa de criança ingênua de mais. Mas basta perceber a diferença de beber água limpa e fresca para saciar a sede com prazer. C.S. Lewis nos orienta com este tipo de proposição. Podemos percebemos com este autor uma vida marcada por desafios encontrados nos livros. Uma solidão acolhida pela opção de investir tempo na leitura, mas sem perder de vista a presença viva de um bom bate-papo com amigos nascidos da franqueza. E nesta perspectiva nos permitimos assumir a liberdade poética para pensar que nos livros podemos encontrar amigos quase da mesma forma como que com os amigos podemos encontrar livros, mas só nos encontraremos a medida que aprendermos a ler a nós mesmo. E talvez essa seja uma das mais difíceis leituras na qual tenhamos que realizar, pois se não gostarmos teremos que aprender a nos reescrever. Surpreenda-se e leia esta obra que é você.

Escrito por: Gilberto Martins.
 
Para refletir:
 
5 Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto.
6 Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos. (Provérbios 27:5-6)

Referência:

C.S.Lewis. Surpreendido pela alegra. Traduzido por Eduardo Pereira e Ferreira. São Paulo: Mundo Cristão, 1998.

Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/acf/pv/27> acesso em: 06/01/2016.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

O prodígio do filho pródigo

A vida em família é uma experiência única e enriquecedora. Se abrirmos nossos baús ou as gavetas de nossas cômodas e guarda-roupas poderemos encontrar memórias reunidas nos famosos álbuns de família. Estes, pelo menos antes das câmeras disponíveis nos celulares, guardavam as mais diversas fotos de viagens, aniversários, casamentos, mas hoje quase tudo pode ser motivo para captar o momento, oportunidades não faltam nem instrumento. Também encontramos algumas lembranças especiais carinhosamente guardadas como presentes, cartas ou e-mails, cartões festivos, livros com dedicatórias, diários, etc.. Cada um desses objetos expressam muito além de momentos. São na prática indicativos dos nossos relacionamentos. Se pensarmos bem, neles registramos as pessoas com quem convivemos, mas como nem tudo é possível documentar, nem tão pouco ler nas entrelinhas do que não foi escrito. Não há dúvidas de que há coisas que ficam para trás e caem no esquecimento.

Imagine uma foto de família na qual falta alguém. Como você sabe que falta alguém? Acredito que você só saberá a resposta quando sentir a falta.

A história do Filho pródigo transmite o tipo de mensagem sugerida aqui. Uma família comum. Um pai que ver-se obrigado a entregar parte de suas finanças para o filho mais novo, um tipo de rebelde sem causa, que possivelmente assistiu algum comercial sobre o mundo e quis conhece-lo. Mas como tudo indica, não foi o planejamento de uma saída de férias. Ele abandonou a casa, deixou para trás o pai e o irmão por pura diversão. Dai conheceu o mundo, se envolveu com desconhecidos e amores a primeira vista, entretanto, como o mundo não era sua família, não o amava. Assim, de duto que tinha ele perdeu exatamente para quem ele se entregou.

Passados os dias de farra e já sem dinheiro para gastar viu-se obrigado a se submeter ao mais baixo nível profissional. Foi explorado e mal ganhava para se sustentar. Neste hora a saudade de casa bateu no coração, mas voltar e bater a porta de papai seria uma viagem muito mais longa do que a caminhada que os pés tinha para fazer. No entanto, reconhecer que estava longe do pai e lembrar do seu amor lhe deram forças para ver que valia a pena arriscar tudo e voltar e tentar um reencontro.

"Nos Braços do Pai" É uma leitura fascinante para quem gostaria de conhecer não apenas como se dá o desfecho desta história. É ainda uma leitura que demonstra alguns princípios relacionados ao amor de Deus, e nela podemos conferir como a vida em família apesar de seus desafios tem riquezas que nenhum dinheiro do mundo pode comprar. E para desfrutar, basta apenas participar.

Escrito por: Gilberto Martins.

Para Reflexão:

11 Jesus continuou: "Um homem tinha dois filhos.
12 O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.
13 "Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente.
14 Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade.
15 Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.
16 Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.
17 "Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome!
18 Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti.
19 Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’.
20 A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.
21 "O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’.
22 "Mas o pai disse aos seus servos: 'Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés.
23 Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar.
24 Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar.
25 "Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança.
26 Então chamou um dos servos e perguntou-lhe o que estava acontecendo.
27 Este lhe respondeu: ‘Seu irmão voltou, e seu pai matou o novilho gordo, porque o recebeu de volta são e salvo’.
28 "O filho mais velho encheu-se de ira, e não quis entrar. Então seu pai saiu e insistiu com ele.
29 Mas ele respondeu ao seu pai: ‘Olha! todos esses anos tenho trabalhado como um escravo ao teu serviço e nunca desobedeci às tuas ordens. Mas tu nunca me deste nem um cabrito para eu festejar com os meus amigos.
30 Mas quando volta para casa esse seu filho, que esbanjou os teus bens com as prostitutas, matas o novilho gordo para ele! ’
31 "Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu.
32 Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado’ ". (Lucas 15: 11-32).

Referência: Dicas para leitura e boa música para ouvir.

domingo, 3 de janeiro de 2016

Ser ou estar Ansioso, eis a questão

Se você fica ansioso para ler um livro. Não há por que se preocupar. Esta ansiedade é boa e normal. É apenas um gatilho da curiosidade. Mas se você continuar ansioso quando começar a leitura e não for pela excitação da história, descofie, pois pode terminar ansioso. Pergunte a você mesmo: sou ansioso ou estou ansioso? A diferença entre pergunta e resposta podem ser extremas. Primeiro que para fazer este tipo de pergunta exige coragem, e talvez a mesma requerida por um alpinista que vislumbra a beleza de um monte, mas só se satisfaz após conquista-lo vagarosamente na árdua escalaminhada até o cume. Já em relação a resposta, se não for tão positiva não fique frustrado, pois se você teve coragem para se enxergar e questionar-se porque está assim, então, se for sincero consigo já é um grande passo para conquistar a liberdade dos seus medos apavorantes. Como sempre, Augusto Cury se apresenta como um exímio escritor e conselheiro, e em relação a este assunto não há dica melhor para tratar deste tema. Como ele diz pensar é inevitável, mas pensar em excesso pode ser exaustivo. Mesmo locomotivas precisam de paradas para que os passageiros tenham tempo de embarcar, tanto quanto elas mesmas precisam de manutenção para continuarem se movimentando. Da mesma forma somos nós. Precisamos dar tempo para absorver as ideias tanto quanto de manutenção desta máquina de pensamentos. O que será que esta obra indica? Confira, leia, acredito que você gostará!

Para refletir:
"
25 Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
26 Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
27 E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?
28 E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
29 E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé?
31 Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos?
32 Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas;
33 Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal."

Referência:

CURY, Augusto. Ansiedade: como enfrentar o mal do século: a Síndrome do Pensamento Acelerado: como é porque a humanidade adoeceu coletivamente, das crianças aos adultos. 1ª ed., São Paulo: Saraiva, 2014.

https://www.bibliaonline.com.br/acf/mt/6